terça-feira, 17 de julho de 2007

Hoje, levantar cedo e dar aula, depois escrever cartas, pois, mesmo com a "praticidade" e a "agilidade" do email, prefiro, para coisas mais preciosamente pessoais, usar a boa e velha missiva, cheia de floreados mas muito deliciosa de se fazer e de escrever. Podemos mais profundamente materializar nossas emoções quando a caneta ou o lápis deslizam no papel, ou esse mesmo papel é martelado pelas igualmente nostálgicas teclas de uma máquina de escrever...Não deixem que a impessoalidade do email destrua essa originalidade...A única ansiedade gostosa de sentir é exatamente a da chegada do carteiro...

"Hoje deslizei as letras
Pra falar-te de amor
Esculpi de tinta meu ser
Engravei no papel meus sentimentos
A buscar-te nesse mar de palavras

No arquipélago da poesia..."

Um comentário:

  1. Nossa Thomas, a quanto tempo não recebo uma carta, nem me lembro, penso que devia ter uns 16 anos,que nostalgia me trouxe este texto.
    è amigo, perdemos o hábito de enviar cartas.E que delicia esperar quando o carteiro chegava,gritando "CARTA".Faz tempo querido,muito tempo que não vivo esta alegria.
    È sinal dos tempos modernos.beijos e parabens,mais uma vez.

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A honra e o privilégio são meus...Muitíssimo Obrigado!!!